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25 de setembro de 2018

DELATOR DIZ TER PAGADO PROPINA A EUNÍCIO



25/09 - O presidente do Senado Federal, Eunício Oliveira (MDB), que é candidato à reeleição, teve uma delação premiada homologada contra si pelo Supremo Tribunal Federal (STF). 

O benefício jurídico foi utilizado por Jorge Henrique Marques Valença, ex-superintendente regional da Galvão Engenharia, que afirma ter pagado ao menos R$ 1 milhão em propina ao político, em troca de liberação de recursos para obras contra a seca.

Mantida sob sigilo e obtida pelo portal O Globo, a delação inclui ainda outros três emedebistas: o senador Fernando Bezerra; o ex-deputado Henrique Alves e o ex-ministro Geddel Vieira Lima. Este último, preso desde setembro de 2017, após a apreensão de mais de R$ 51 milhões em espécie em um apartamento ligado a seu nome.

Valença declara que o pagamento existia como forma de "pedágio", a ser pago a título de propina a políticos do MDB em contratos do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs). De acordo com Valença, o órgão federal tem influência de Eunício.

As propinas seriam repassadas a um percentual de 5% à medida que a empreiteira recebia os pagamentos pelos serviços referentes à obra da Barragem Figueiredo, em Alto Santo, entregue em 2013.

Tanto Eunício Oliveira quanto os demais acusados, negam ter recebido pagamentos da empresa, segundo o site.

A candidata ao Senado Federal Dra. Mayra Pinheiro (PSDB) postou vídeo no último domingo, 23, em resposta ao pedido liminar de busca e apreensão de bonecas da candidata, emitido pelo senador Eunício.

Conforme Legislação Eleitoral, é proibida a propaganda mediante distribuição de brindes, a exemplo de "camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas básicas ou quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar vantagem ao eleitor".
(O Povo)
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