25/09 - O
presidente do Senado Federal, Eunício Oliveira (MDB), que é candidato à
reeleição, teve uma delação premiada homologada contra si pelo Supremo Tribunal
Federal (STF).
O benefício jurídico foi utilizado por Jorge Henrique Marques Valença, ex-superintendente regional da Galvão Engenharia, que afirma ter pagado ao menos R$ 1 milhão em propina ao político, em troca de liberação de recursos para obras contra a seca.
Mantida
sob sigilo e obtida pelo portal O Globo, a delação inclui ainda outros três
emedebistas: o senador Fernando Bezerra; o ex-deputado Henrique Alves e o
ex-ministro Geddel Vieira Lima. Este último, preso desde setembro de 2017, após
a apreensão de mais de R$ 51 milhões em espécie em um apartamento ligado a seu
nome.
Valença
declara que o pagamento existia como forma de "pedágio", a ser pago a
título de propina a políticos do MDB em contratos do Departamento Nacional de
Obras Contra a Seca (Dnocs). De acordo com Valença, o órgão federal tem
influência de Eunício.
As
propinas seriam repassadas a um percentual de 5% à medida que a empreiteira
recebia os pagamentos pelos serviços referentes à obra da Barragem Figueiredo,
em Alto Santo, entregue em 2013.
Tanto
Eunício Oliveira quanto os demais acusados, negam ter recebido pagamentos da
empresa, segundo o site.
A
candidata ao Senado Federal Dra. Mayra Pinheiro (PSDB) postou vídeo no último
domingo, 23, em resposta ao pedido liminar de busca e apreensão de bonecas da
candidata, emitido pelo senador Eunício.
Conforme
Legislação Eleitoral, é proibida a propaganda mediante distribuição de brindes,
a exemplo de "camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas
básicas ou quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar vantagem
ao eleitor".
(O Povo)
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