Minutos antes de o ex-governador Tasso Jereissati (PSDB) admitir que, “se
for imprescindível”, topará discutir candidatura ao Senado em 2014, um tom de
sutil cobrança permeou o discurso de líderes presentes na reunião de cúpula da
última terça-feira, em Brasília. “Muito cearense no meu estado comenta que o
Ceará precisa do retorno do Tasso”, teria dito o presidente do PSDB do Acre,
Sebastião Bocalom. Chamada semelhante fora feita pelo dirigente da sigla de São
Paulo, Antônio Mendes Thame, conforme relatou o deputado federal Raimundo Gomes
de Matos (PSDB-CE). Tasso ouviu – e, na medida do que lhe foi possível, não
decepcionou a plateia. Teria ele se convencido?
Os mais chegados ainda dizem que Tasso foge das urnas como o diabo
foge da cruz, sobretudo pela fase empresarial que vive – ele está expandindo os
negócios para outros estados do País – e pela nuvem de incertezas que paira
sobre suas chances de vitória.
“Há elementos subjetivos e racionais a serem avaliados. Acho
bastante arriscado. A derrota de 2010 foi extremamente traumática, do ponto de
vista político e pessoal, pelo rompimento com os Ferreira Gomes. Mas, talvez,
esse ressentimento possa induzir um movimento de ‘dar o troco’, para, pelo
menos, atrapalhar a disputa para o lado do governador Cid Gomes (Pros)”,
avaliou a cientista política da Universidade Federal do Ceará (UFC) Rejane
Vasconcelos, que publicou estudo sobre a campanha tucana de 2010.
1 - Nova derrota teria peso negativo ainda mais
forte na história política do tucano;
2 - Momento empresarial e pressão familiar;
3 - Situacionismo político;
4 - Falta de estrutura partidária e poucas
perspectivas de alianças fortes.
Informação da
cientista Política Rejane Vasconcelos, via o Povo
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