O
governo precisa de mais votos para aprovar a reforma da Previdência, sua
próxima meta. Para isso, deve trocar quem tem lhe dado poucos votos (como o
PSDB), colocando no lugar quem lhe é mais fiel.
Ao pedir demissão na segunda-feira 13, o ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), surpreendeu o presidente Michel Temer, mas lhe abriu a oportunidade para realizar uma oportuna reforma ministerial.
A debandada tucana é usada pelos deputados do Centrão – composto por 12 partidos, entre eles DEM e PP – como o principal argumento para que Temer despeje da Esplanada todos os ministros do PSDB. Em troca, o bloco aliado promete continuar apoiando as reformas que a equipe econômica considera imprescindíveis, como a espinhosa mudança das regras da aposentadoria.
Os mais cotados para deixarem o cargo são: Antônio Imbassahy (Secretaria de Governo), Luislinda Valois (Direitos Humanos), além de Bruno Araújo, que se despediu do Ministério das Cidades. Outro tucano na alça de mira é o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes.
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