O
número de brasileiros com contas em atraso cresceu 0,20% no último mês de
outubro, na comparação entre outubro deste ano e o mesmo período de 2016, após
sete quedas consecutivas, de acordo com pesquisa divulgada nesta segunda-feira,
13, pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional
de Dirigentes Lojistas (CNDL).
O
estudo apontou que 59,3 milhões pessoas no País estão com alguma conta em
atraso e com o CPF restrito para contratar crédito ou fazer compras parceladas.
O
número representa 39% da população com idade entre 18 e 95 anos. Na comparação
mensal, ou seja, entre setembro e outubro, o indicador apresentou aumento de
0,5%.
O presidente da CNDL, Honório Pinheiro, a estimativa tem se mantido
estável desde o início do ano passado. Por um lado, ele aponta as dificuldades
do cenário recessivo fazem crescer o número de devedores. “Por outro a maior
restrição do crédito e queda na propensão do consumo age na direção contrária,
limitando a tomada de crédito e o crescimento da inadimplência”, afirma.
REGIÕES
A
Região Nordeste é a segunda do País com maior número inadimplentes, são 16,53
milhões de pessoas com contas em atraso, 41,23% da população adulta dos nove
estados. Os dados são da pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC
Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) divulgada
nesta segunda-feira, 13.
Conforme
o levantamento, o Sudeste é a região com o maior número de inadimplentes, são
24,34 milhões de pessoas, o equivalente a 37,07% da população adulta. A região
ainda fica atrás do Nordeste em temos de proporção.
Em proporção, o Norte é a região com o maior número de inadimplentes, com 45,86% da população adulta com contas em atraso. A fatia representa 5,42 milhões de pessoas.
Já o
Sul é a localidade com o menor número de inadimplentes por proporção. São 8,04
milhões de pessoas, o equivalente a 35,79% da população adulta.
Ainda
segundo o levantamento, em termos absolutos, o Centro-Oeste é região com menos
pessoas com inadimplência. São 5,01 milhões, o que representa uma fatia de
43,22% dos adultos.
Agência Brasil
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