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26 de junho de 2020

SEGUNDO A FIOCRUZ, NENHUM ESTADO DO BRASIL MOSTRA SINAIS DE REDUÇÃO DA TRANSMISSÃO DO CORONAVÍRUS


26 de JUN 2020 - Uma análise feita por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgada nessa quinta-feira (25/06), apontou que, mesmo que já tenha passado a semana com o máximo número de casos e óbitos pelo novo coronavírus, nenhum estado brasileiro apresentou sinais de uma redução da transmissão da COVID-19. Segundo os cientistas, este cenário configura uma espécie de platô, que corresponderia a um patamar alto de transmissão, podendo se prolongar indefinidamente. Ao alerta sobre a permanência de um alto número de casos e óbitos, mesmo depois de passada a semana de máximo número de casos, soma-se em nota da Fiocruz outro aviso: “A diminuição dos atendimentos de casos graves e, consequentemente, o aumento da disponibilidade de leitos de UTI é um dos critérios que devem ser considerados para se adotar medidas de relaxamento, mas não o único.

O comportamento das curvas de casos e óbitos, o ritmo e a tendência do contágio, além de expansão da capacidade de testagem para identificar casos e isolar e rastrear os contatos devem ser considerados como alicerces para a retomada das atividades econômicas”. A análise da equipe do Monitora COVID-19, ferramenta da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) que procura mostrar um retrato real da pandemia no país, foi feita com base na concentração de casos de COVID-19 nas primeiras 24 semanas epidemiológicas de cada estado brasileiro. Nesta amostra, foram identificadas e comparadas tendências entre capitais e municípios sobre a propagação e incidência do SARS-Cov-2.

Os pesquisadores observaram que os estados de Espírito Santo, Goiás, Goias, Brazil, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia e Sergipe apresentaram a semana 24 como a de maior concentração de casos até o momento, indicando que, nesses lugares, a epidemia ainda está em processo de ascensão, notificando um elevado número de pacientes infectados pelo novo coronavírus. O estudo reitera os riscos das grandes metrópoles brasileiras em adotar políticas de reabertura econômica e flexibilização do isolamento social neste contexto.
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