11/03 - A
exemplo do que aconteceu quando tentou se filiar ao PEN/Patriota, o deputado
Jair Bolsonaro (RJ) tem enfrentado resistências internas depois de ingressar no
PSL, sigla nanica agora alçada à categoria de aspirante ao Palácio do Planalto.
As
desavenças entre integrantes do PSL e o grupo do deputado ficaram evidentes
durante o giro de Bolsonaro por quatro cidades do sul de Minas na quinta-feira
passada, apenas um dia depois de o pré-candidato formalizar sua filiação ao
partido.
Nem
a saída do grupo Livres, que debandou por discordar da chegada de Bolsonaro,
foi capaz de pacificar o PSL. Em pelo menos dez Estados a disputa entre
bolsonaristas e ex-dirigentes impede a organização das direções locais.
Os
ex-dirigentes ameaçam ir à Justiça alegando que a entrega da legenda a
Bolsonaro fere o estatuto partidário. A falta de articulação fez com que o
pré-candidato tivesse eventos esvaziados, com público muito aquém do esperado,
nos primeiros eventos depois da filiação.
Ameaças
de novas debandadas, disputas territoriais entre candidatos e até crises de
ciúmes entre católicos e evangélicos que apoiam o deputado vieram à tona na
primeira semana de Bolsonaro na casa nova.
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