Mês passado, colocamos aqui no blog uma matéria
falando das obras prometidas e não cumpridas pelo senhor Luiz Pontes e pelo
atual prefeito João Pontes em campanhas políticas passadas.
Como parte do povo massapeense tem memória curta,
discorremos algumas promessas anunciadas por estes senhores políticos:
fábricas, motos para agentes de saúde, parque de vaquejadas, Prêmio para o Professor- Alfabetizador, Bolsa Aluno-
Melhor, Prêmio Bolsa- Atleta, projeto pingo d’água com irrigação do rio, lá da Tuína, para exportar frutas para a Europa(abacaxi,
manga, melão), pólo de atendimento com um ginásio poliesportivo no bairro do Carnaubal,
além da construção do matadouro público, entre outros.
Agora recente, os arautos do PSDB massapeenses estiveram
em um programa de rádio transmitido pela Rádio Coqueiros FM, divulgando mais
obras e investimentos para o município de Massapê.
Entre as obras anunciadas, a reforma(construção) total da Praça
Cel. João Pontes(Praça da Matriz) no centro da cidade. Até aí tudo bem, como
eles são afamados e pródigos em prometer
muito e realizar quase nada, a gente já sabe.
Por ocasião da festa de chitão realizada pela
Prefeitura, 8 e 9 de julho, eles disseram no palco montado ao lado da referida
praça, que os trabalhos iniciariam na semana seguinte. Já se passaram 12 dias e
até o presente momento, nada!
Por incrível que pareça, duas pessoas as quais não conheço passaram defronte à minha
residência em tons de ironia, talvez porque tenham me visto, e tenham escutado eles falarem, dizendo os seguintes termos: “vamos à praça,
o nosso “eterno” senador vai estar lá, para o início dos trabalhos, vai ficar
uma coisa de primeiro mundo”, essa afirmativa aconteceu em uma plena segunda feira, 11 de julho, após dois dias da realização do chitão.
Talvez, essas duas pessoas estivessem contaminadas pelos vírus
da ignorância e dominadas pela paixão
irrefreável da política, “panem et circenses”, a política do pão e circo, método muito usado na Roma Antiga.
Aliás, por
falar na “política do pão e circo”, a
história era mais ou menos assim: todos os
dias havia lutas dos dominantes e gladiadores nos estádios, principalmente no
Coliseu. Durante os eventos eram
distribuídos alimentos para o objetivo ser alcançado, e ao mesmo tempo em que a
população se distraia e se alimentava também esquecia os problemas e não
pensava em rebelar-se. Eram realizadas muitas festas para manter a população
sob controle, que até o calendário romano chegou a ter 175 feriados por ano.
Partindo desse pressuposto, a gente vê muita coisa errada e problemas da nossa política acontecendo como na Roma
Antiga. A maioria dos políticos acha que deve ser assim: Eles prometem muito, fazem festas ilusórias, não sabem
discutir e nem querem dialogar, não querem ouvir, não querem perdoar, rotulam-se
de defensores dos pobres, não têm propostas, são dominadores, e como de
costume, querem ditar sozinhos as decisões políticas sem ouvirem seus amigos, eleitores e seus
correligionários.
Precisamos de gestores com mentes inovadoras, precisamos de gestores que não
falem somente da política, mas que a use pelos interesses de sua comunidade. Precisamos
de gestores que tenham intercâmbio com os governos, estadual e federal, para
facilitar parceria em prol do desenvolvimento, e em prol de resolver os
problemas reinantes e estruturais de suas cidades. Enfim, precisamos de
gestores que tenham interesses pelo coletivo, e não pelo individualismo.