As
recentes movimentações dos vereadores, face às articulações daqueles que
aspiram à presidência da Câmara de Massapê revelam estratégias típicas das
disputas já acontecidas em eleições anteriores.
Como
formador de opinião e usando o senso jornalisticamente falando, os atores
envolvidos no processo tramam alternativas nos bastidores, tudo para tentar
causar reações e induzir colegas, sobretudo os concorrentes ao erro ou acertos,
nos chamados desdobramentos. São boatos, contrainformação, balões de ensaio,
blefes, tudo prevalece para se chegar ao segundo maior Poder de Massapê.
Por
estar diariamente aqui na Câmara, sempre sou abordado por eleitores querendo
saber algum tipo de informação e definição do candidato à presidência, em
relação ao grupo dos sete. Oficialmente, nenhuma definição é apresentada, e as
especulações avançam com o combustível lançado por eles próprios. Pelo visto, a
aproximação dessa gente até a mim é baseada em informações de bastidores ou nas
conversas entre os aliados. Apesar um pouco distante do dia da eleição, o clima
é de ansiedade e muita expectativa.
Diria
aos amigos, principalmente aos seguidores e apoiadores de Zezinho e
Antonio José que, do meu conhecimento, as posições, até agora, seguem
indefinidas. Nos bastidores, porém, surgem informações a todo o momento, razões
pelas quais vêm aguçando a curiosidade do povo e aumentando a tensão dos
envolvidos no processo de escolha do candidato à presidência, em janeiro.
O
nosso ponto de vista extremamente pessoal aos vereadores eleitos pela coligação
“Massapê no Caminho Certo”, com os quais me relaciono muito bem, assim como os
demais da oposição na Câmara Municipal: independente de intervenção do
presidente da Assembleia e do atual prefeito Antonio José, o grupo dos sete
devem ser leais e fazerem a Câmara, seja quem for o escolhido. É nesse momento
que as vaidades e interesses devem estar acima de tudo. Devem pensarem e
refletirem apenas no eleitorado que os conduziram à vaga da Câmara de Massapê,
sobretudo, nos eleitores fiéis ao grupo político, anteriormente citado.
Se
eles são e representam a maioria, tudo é uma questão de atitude, coerência e
consciência. Não precisa falar mais nada.
Para
finalizar de verdade, dos vereadores eleitos na coligação do Jacques
Albuquerque, todos sabem da preferência do futuro gestor: é Estevão Vale. Em
conversa conosco, o vereador afirmou que não são suas pretensões ser candidato
à presidência da Câmara, nem tampouco secretário de saúde. Quer ser, sim, caso
escolhido, diretor do Hospital Ozires Pontes. Se blefe ou não, aí fica por
conta do vereador.
Por
sua vez, o vereador eleito Rogério Emanuel diz por onde anda que é candidato e
não abre mão. Da mesma forma, Paulo Vagalume aspira à presidência. Entretanto,
caro leitor, a coligação “Unidos para vencer”, fez apenas 6 vereadores. Na
Câmara são 13 vagas. Os vereadores eleitos pela coligação “Massapê no caminho
certo”, do atual prefeito Antonio José, são 7 vereadores, que sinalizam marchar
unidos. Assim, Jacques jamais fará a Câmara.