17.08.2019 - Cid Gomes é contra PEC paralela e defende que
mudanças na Previdência devem ser feitas no texto original. Waldemir
Barreto/Agência Senado Waldemir Barreto/Agência Senado
O ex-governador e senador Cid Gomes (PDT-CE)
defendeu nesta sexta-feira (16) que mudanças na reforma da Previdência sejam
feitas por meio do texto original e criticou a ideia de uma PEC (Proposta de
Emenda à Constituição) Paralela.
Se o Senado fizer mudanças no texto aprovado
pela Câmara dos Deputados, o projeto precisa voltar à Casa Legislativa. O
pedetista acredita que uma volta da reforma para análise da Câmara
acrescentaria de 30 a 45 dias no período de tramitação.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre
(DEM-AP), quer terminar de votar no Senado até o início de outubro.
Considerando os dias a mais defendidos pelo senador do PDT, a reforma teria sua
apreciação terminada em meados de novembro, perto do recesso legislativo.
"Defendo que as alterações sejam feitas
na PEC original. Creio que o fato de ter de voltar para a Câmara votar de novo
acrescenta ao calendário 30 ou 45 dias a mais apenas. Isto é irrelevante para
um projeto com repercussões em uma década", disse.
No dia 7 de agosto, a Câmara dos Deputados
aprovou a reforma da Previdência em 2º turno, mas sem incluir estados e
municípios.
No entanto, o senador Tasso Jereissati
(PSDB-CE), relator da proposta no Senado, disse que será criada uma PEC
(Projeto de Emenda à Constituição) paralela para incluir os estados na reforma.
O tucano também defende que toda alteração no
texto original seja feita por meio dessa PEC Paralela, para evitar que a
reforma volte para o debate dos deputados.
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