05/12 - O Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) aprovou com ressalvas, na noite desta terça-feira (4), a prestação de
contas da campanha do presidente eleito Jair Bolsonaro.
O julgamento é última formalidade para que Bolsonaro possa ser diplomado na próxima segunda-feira (10). Em seguida, ocorrerá a posse, que foi marcada para 1º de janeiro.
Ele determinou que a legenda
devolva ao Tesouro Nacional a quantia de R$ 750, como compensação a
pontos apontados pela área técnica da Corte e que não teriam sido devidamente
esclarecidos.
Os analistas e técnicos da corte
avaliaram como uma das irregularidades a devolução de depósitos feitos na conta
bancária da campanha. O financiamento coletivo por meio de uma empresa sem
registro prévio na Justiça Eleitoral também foi objeto de impropriedade pelos
analistas.
O parecer menciona ainda o
recebimento de doações de fontes não permitidas. É o caso de doadores que são
permissionários do serviço público, como taxistas. Como se trata de doação cuja
fonte pode ser desconhecida dos candidatos e partidos, o TSE possui uma
jurisprudência que impede a responsabilização direta caso haja erros cometidos
pelos próprios doadores.
Assim, o órgão interno determina
que os recursos referentes a essa irregularidade, transferidos ao PSL, partido
de Bolsonaro, sejam recolhidos ao Tesouro Nacional.
Segundo a defesa de Bolsonaro, as questões pontuadas pelos técnicos do TSE não são suficientes para reprovação das contas. Sobre o caso das doações vedadas, o corpo jurídico do presidente eleito argumentou que a equipe de campanha já havia apresentado questionamento aos doadores com o objetivo de evitar possíveis irregularidades.
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