20/03 - O Facebook sofreu um forte abalo no último sábado
com a revelação de que as informações de mais de 50 milhões de pessoas foram
utilizadas sem o consentimento delas pela empresa americana Cambridge Analytica
para fazer propaganda política.
A empresa teria tido acesso ao volume de dados ao lançar um aplicativo de teste psicológico na rede social. Aqueles usuários do Facebook que participaram do teste acabaram por entregar à Cambridge Analytica não apenas suas informações, mas os dados referentes a todos os amigos do perfil.
A denúncia, feita pelos jornais The New York Times e The Guardian, levantou dúvidas sobre a transparência e o compromisso da empresa com a proteção de dados dos usuários.
O escândalo gerou nova onda negativa contra a empresa – já sob questionamento pela proliferação de notícias falsas nas eleições americanas.
O Facebook, cujo modelo de negócio está baseado na coleta de dados, vem negando o mau uso de informações do público em todas as investigações feitas sobre isso até hoje.
Uma nota assinada pelo vice-presidente do Facebook, Paul Grewal, afirmou que a empresa está "comprometida com o cumprimento de suas políticas e a proteção de informações dos usuários".
Procurado também pela BBC Brasil, o Facebook nos Estados Unidos não comentou as perdas na bolsa americana, nem o escândalo revelado no fim de semana.
Até agora o presidente e criador do Facebook, Mark Zuckerberg (foto acima), não se pronunciou publicamente sobre o escândalo.
msnnotícias
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