19/03 - A
confirmação de João Doria como candidato tucano ao governo de São Paulo é uma
ameaça de grandes proporções ao PSDB em São Paulo.
Alckmin,
claro, diz que “o candidato do meu partido será o João Doria, portanto
estaremos juntos”, numa frígida declaração de “não-amor”.
Márcio
França, o vice cujo acordo com Alckmin para a sucessão foi rompido
pela ambição de Doria, não tem porque ignorar isso e colocar a máquina a
trabalhar por Alckmin.
João
Doria, com um Alckmin notoriamente fraco, não tem porque não manter seu flerte
com Michel Temer e já começou o discurso de ódio com=ntra França, diz ele um
aliado da “esquerda”
Paulo Pato Skaf dividirá os ônus e bônus do
temerismo com ele.
E
ambos vão ter de “rebolar” para reconquistar a direita que vai com Bolsonaro e
aquele a quem ele fizer candidato em SP.
Sem
contar com os ex-líderes do coxismo da Paulista, o MBL e o Vem Pra Rua, que não
têm votos, mas tem militantes barulhentos.
A
porta está aberta para uma candidatura viável de Fernando Haddad.
São
Paulo, a praça forte do tucanato, está virando uma incógnita.
Por Fernando Brito - 19/03/2018
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