26 de MAR 2020 - O Ministério da Saúde começa a distribuir aos
estados, a partir desta quinta-feira (26), 3,4 milhões de unidades dos
medicamentos cloroquina e hidroxicloroquina para uso em pacientes com formas
graves da Covid-19. Por ser uma doença nova, ainda não há evidências
científicas suficientes que comprovem a eficácia do medicamento para casos de
coronavírus. No entanto, há estudos promissores que demonstram o benefício do
uso em pacientes graves.
O protocolo prevê cinco dias de tratamento e
é indicado apenas para pacientes hospitalizados. A cloroquina e
hidroxicloroquina irão complementar todos os outros suportes utilizados no
tratamento do paciente no Brasil, como assistência ventilatória e medicações
para os sintomas, como febre e mal-estar. Tanto a cloroquina e a
hidroxicloroquina não são indicadas para prevenir a doença e nem tratar casos
leves.
Segundo o ministro da Saúde, Luiz Henrique
Mandetta, Essa é uma alternativa terapêutica que estamos dando aos
profissionais de saúde para tratarmos esses pacientes graves que estão
internados”, disse Luiz Henrique Mandetta, ministro da Saude.
O ministro fez ainda um alerta às pessoas que
vão às farmácias em busca da cloroquina: “Quero fazer um pedido à população:
não usem esse medicamento fora do ambiente hospitalar. Esse medicamento tem
muitos efeitos colaterais que podem prejudicar a saúde”, concluiu o ministro da
Saúde.
Medicamentos dessa classe terapêutica já são
disponibilizados no SUS para tratamentos de outras doenças, como a malária,
lúpus e artrite reumatóide. Até o momento, o Ministério da Saúde esclarece que
não há nenhum medicamento, substância, vitamina, alimento específico ou vacina
que possa prevenir a infecção pelo coronavírus.
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