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10 de outubro de 2018

COMO SERÁ FORMADA A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE 2019 A 2022

10/10 - Com o resultado das eleições de 2018, a Assembleia Legislativa do Ceará (AL-CE) recebe novos deputados e se prepara para quatro anos com possíveis mudanças nas articulações tantos de opositores como de aliados.

Novos deputados
A renovação na AL-CE chegou a 37% em 2018, com a mudança de 17 dos 46 eleitos. O índice é menor que no pleito de 2014, quando mais da metade dos 46 deputados foi renovada, 24 dos 46.

Eleitos
André Fernandes – PSL
Queiroz Filho – PDT
Fernando Santana – PT
Salmito – PDT
Romeu Aldigueri – PDT
Érika Amorim – PSD
Guilherme Landim – PDT
Marcos Sobreira – PDT
Vitor Valim – PROS
Patrícia Aguiar – PSD
Nezinho Farias – PDT
Nelinho – PSDB
Apóstolo Luiz Henrique – Patri
Acrisio Sena – PT
Delegado Cavalcante – PSL
Nizo – Patri
Soldado Noélio – Pros

Reeleitos
Zezinho Albuquerque  – PDT
Moises Braz – PT
Evandro Leitão – PDT
Dr. Bruno Gonçalves – Patri
Danniel Oliveira – MDB
Sérgio Aguiar – PDT
Renato Roseno – Psol
Dr. Sarto – PDT
Elmano Freitas – PT
Augusta Brito – PCdoB
Aderlania Noronha – SD
Leonardo Araújo – MDB
Agenor Neto – MDB
Dra. Silvana – PR
Fernanda Pessoa – PSDB
João Jaime – DEM
Heitor Ferrer – SD
Osmar Baquit – PDT
Tin Gomes – PDT
Jeová Mota – PDT
Antonio Granja – PDT
Fernando Hugo – PP
Audic Mota – PSB
Bruno Pedrosa – PP
Leonardo Pinheiro – PP
David Durand – PRB
Dr. Carlos Felipe – PCdoB
Walter Cavalcante – MDB
Julinho – PPS

O deputado mais votado em 2018 foi o André Fernandes. Ele é o parlamentar estadual mais jovem eleito no Brasil, com 20 anos de idade. Em segundo lugar, vem Queiroz Filho (PDT), ex-chefe de gabinete do prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), com 103.943 votos.

Mulheres
Apesar de 51% do eleitorado no Ceará ser de mulheres, caiu a representatividade feminina na Assembleia. 87% dos deputados são homens. Das sete mulheres deputadas até este ano, a próxima legislatura terá apenas seis: Augusta Brito (PCdoB), Aderlania Noronha (SD), Dra. Silvana (PR), Fernanda Pessoa (PSDB), Érika Amorim (PSD) e Patrícia Aguiar (PSD).

Bancada
O PDT manteve-se como o partido com maior bancada, 14 dos 46 deputados. O partido é o principal reduto do grupo político do governador Camilo Santana (PT) e dos irmãos Cid e Ciro Gomes (PDT). Dois partidos perderam representatividade para o próximo mandato: PSDC e PRP.

Base e Oposição
A bancada governista continua com maioria esmagadora na Casa, principalmente em uma eleição na qual o governador foi reeleito com uma base aliada de 24 partidos. 

Para a próxima legislatura, venceram aliados importantes do grupo político do Governo, como o presidente da Câmara Municipal de Fortaleza, Salmito Filho, o aliado do prefeito, Queiroz Filho; e o concunhado de Camilo Santana, Fernando Santana (PT).

O vice-presidente da AL-CE, 
Tin Gomes acredita que haverá pouca mudança nas relações da Casa. “Em termos de relacionamento com o governo, a bancada se manteve e o governador é o mesmo. Acredito que não vá diferenciar muita coisa. A oposição mudou de pessoas, mas o tamanho ficou parecido”, pontuou.

Dos 46 deputados, oito devem integrar a oposição: André Fernandes (PSL), Renato Roseno (Psol), Fernanda Pessoa (PSDB), Heitor Férrer (SD), Nelinho (PSDB), Delegado Cavalcante (PSL), Soldado Noélio (Pros) e Vitor Valim (Pros).

Dos antigos opositores, não se reelegeram Carlos Matos (PSDB) e Ely Aguiar (PSDC). Capitão Wagner (Pros) foi eleito deputado federal e Roberto Mesquita (Pros) desistiu de disputar.

Na oposição desde o Governo Cid Gomes (PDT), 
Heitor Férrer lamenta o número pequeno de opositores. “A expectativa de uma oposição forte é dificil porque temos um número diminuto. Temos que compensar o número diminuto na qualidade do trabalho, fazermos oposição responsáve, competente, sem criação de factóides para não nos descredenciarmos”, destacou.

Presidência da Casa
Em 2019, será escolhida a nova Mesa Diretora da Casa. O deputado Zezinho Albuquerque (PDT) foi o presidente do Legislativo nos último quatro anos, tendo sido reeleito em 2017. O regimento interno permite que ele dispute o cargo novamente.

Tin Gomes evitou tratar da sucessão, por considerar “muito cedo”, já que as eleições acontecem em fevereiro. Para ele, há diversos nomes que podem ser apresentados, mas não delimitou quais.
(TCeará)
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