19/10 - O meios para o crime cometido por aqueles que
compraram “disparos” em massa no aplicativo Whatsapp estavam disponíveis.
A um partido ao menos – o PSDB – foram oferecidos, como registra Sílvia Amorim, em O Globo. Com testemunhas e a narrativa de uma delas, o publicitário Marcelo Vitorino, responsável pela área de comunicação digital da campanha de Geraldo Alckmin:
O consultor de marketing digital da campanha presidencial de Geraldo Alckmin(PSDB), Marcelo Vitorino, relatou ao GLOBO que participou de reunião em que uma empresa ofereceu ao partido a entrega de disparo de mensagens por WhatsApp para até 80 milhões de pessoas, usando cadastro de terceiros, o que é proibido por lei.
A oferta do serviço, segundo ele, foi feita pelo presidente da empresa DOT Group, Luiz Alberto Ferla, num encontro na sede do PSDB em Brasília em 11 de julho, antes do início da campanha eleitoral. Segundo o PSDB, o serviço não foi contratado. A DOT Group nega que tenha oferecido o disparo de mensagens usando um cadastro de eleitores que não fosse o do partido.
A reunião era com o PSDB Mulher, presidido pela ex-governadora do Rio Grande do Sul Yeda Crusius. Participaram também advogados, sócios do marqueteiro de Alckmin, Lula Guimarães, Vitorino, Yeda e assessores
– Ele falou que
tinha uma base de contatos de até 80 milhões de pessoas para a qual poderia
fazer disparos – disse Vitorino.
A ilegalidade da operação, mesmo paga pelo partido, fez o PSDB recuar da proposta.
Empresários ‘bolsonaristas” que chegam ao cúmulo de gravar vídeos coagindo o voto de seus empregados recuariam?
Tijolaço/Globo
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