13 de JUL 2020 - As alergias respiratórias, como asma e rinite
alérgica, interferem diretamente na qualidade do sono, já que os sintomas como
falta de ar e chiado no peito, podem fazer com que a pessoa acorde várias vezes
durante a noite.
Para pacientes com asma, é um indicador de
que a doença não está sob controle. Para os que sofrem com rinite alérgica, a
obstrução nasal é tão intensa que causa respiração bucal e roncos, além do
gotejamento pós-nasal, conhecido também como o pigarro que incomoda bastante e
piora a noite.
“No caso das alergias cutâneas, como
dermatite atópica e urticária, o sono é prejudicado, principalmente, devido ao
prurido intenso, que – muitas vezes – piora durante a noite e impede o paciente
de ter um sono tranquilo e profundo”, explica Dr. Clóvis Eduardo Santos Galvão,
membro do Departamento Científico de Alérgenos da Associação Brasileira de
Alergia e Imunologia (ASBAI).
Fatores ambientais também podem interferir no
sono da pessoa alérgica. Entre eles estão:
– Mudanças bruscas de temperatura
– Uso de ar condicionados com filtros sujos
ou temperaturas muito baixas
– Uso de ventiladores com poeira
– Colchões e travesseiros velhos e/ou sem
capas anti-ácaros
– Presença de livros, pelúcia e animais de
estimação no quarto de dormir
“A
adesão ao tratamento, conforme a orientação médica, é um passo muito importante
para evitar o impacto negativo do sono. “O controle ambiental, sobretudo no
quarto de dormir, evitando as condições citadas acima, ajudam muito o
tratamento medicamentoso e evitam interferências na qualidade do sono”,
ressalta Dr. Galvão.
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