28 de JUL 2020 - A TIM Brasil, a Telefônica Brasil (Vivo) e
a Claro Brasil formalizaram
uma nova proposta conjunta de R$ 16,5 bilhões pela
unidade móvel da Oi Movel S/A,
operadora que pediu recuperação judicial em 2016 com uma dívida, à época,
de R$ 65 bilhões. A Oi estabeleceu
um preço mínimo de R$ 15 bilhões pelos seus ativos móveis. A empresa
quer usar o dinheiro da venda para financiar o crescimento da sua banda larga
de fibra ótica e pagar dívidas, tentando escapar da proteção de insolvência.
Segundo
comunicado ao mercado da TIM, a
proposta conjunta considera também a possibilidade de assinar com a Oi contratos de longo
prazo para uso da infraestrutura de rede da operadora. As teles pediram à Oi o
direito de cobrir potenciais propostas que a empresa brasileira possa ter
recebido pelos ativos, que serão divididos pelas três operadoras.
De acordo com dados da consultoria Teleco, a Oi é a quarta colocada no mercado de telefonia móvel no país, com participação 16,28%. A primeira é a Vivo, com 33,01%, seguida pela Claro/Nextel, com 25,97%, e pela TIM, com 23,20%. Os índices são relativos a maio.
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