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4 de setembro de 2017

DISPUTA COM DEM PODE REDUZIR APOIO A TEMER ÀS VÉSPERAS DE ENFRENTAR 2ª DENÚNCIA

A disputa do PMDB com o DEM por dissidentes pode fragilizar a base aliada do presidente Michel Temer (PMDB) num momento delicado, em que ele deve ser alvo de uma segunda denúncia. A expectativa no meio político é que uma nova denúncia seja apresentada pela PGR, antes de Rodrigp Janot deixar a chefia do órgão, em 17 de setembro.

O Planalto depende de apoio na Câmara para barrar a segunda denúncia da PGR e aprovar matérias de interesse do governo, como a revisão da meta fiscal.

Temer está atualmente na China, em visita oficial de Estado e onde participou da cúpula do Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O retorno está previsto para terça-feira (5),

Tanto PMDB quanto DEM correm atrás de políticos que, nos últimos meses, em meio à crise desencadeada pela delação premiada da JBS, se desentenderam com seus partidos e querem mudar de legenda. Há também uma movimentação de olho na eleições de 2018, inclusive com nomes viáveis a se candidatarem ao Palácio do Planalto.

DEM PODE DEIXAR O BARCO
Efraim Filho falou que o DEM não se sente mais respeitado pelo governo diante da ação dos peemedebistas mesmo perante o diálogo amadurecido com os nomes prospectados. O líder do DEM disse que será difícil conduzir a bancada para ficar ao lado do PMDB.

"Essa posição [do DEM na base aliada] será estudada e discutida pelo partido.  Agora, a estratégia do PMDB em construir muros, e não pontes, com os aliados só nos faz afastar cada vez mais. O crescimento de um aliado era para ser motivo a ser comemorado pela base, e não a tentativa de frustrar a ação”, disse.

Essa não foi a primeira vez em que PMDB e DEM se estranharam na busca por dissidentes. Em 18 de julho, Temer tomou café da manhã com a líder do PSB na Câmara, Tereza Cristina, para tentar levar os deputados descontentes com o partido ao PMDB, do qual faz parte e foi presidente nacional por ao menos 15 anos. Ná época Temer teve de conversar com Mendonça Filho e Rodrigo Maia para tentar amenizar o constrangimento.
Uol
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