“Eu
quero ser o presidente do povo brasileiro, de empresários que geram empregos,
do povo sacrificado do Brasil”. Foi com essa declaração, em 31 de agosto, que o
governador Geraldo Alckmin se lançou definitivamente como candidato ao posto
tucano na disputa pela presidência da República.
Sua
primeira preocupação, no entanto, não foi com os candidatos da oposição como o
ex-presidente Lula, ou o deputado Jair Bolsonaro (PSC). Seu principal oponente
hoje está dentro de seu próprio partido, o PSDB, e é seu apadrinhado político:
o prefeito de São Paulo, João Doria. Com a popularidade em alta, Doria começou
a flertar com a possibilidade de chegar ao Palácio do Planalto já em 2018.
Garantiu inúmeras vezes, no entanto, que para atingir seu objetivo não trairá
seu padrinho.
Para
não enfrentá-lo em prévias, como Alckmin deseja, quer que a escolha do partido
seja feita de olho nos resultados de pesquisas junto à opinião pública — onde
tem resultados muito melhores do que os do governador. O duelo entre os dois
promete ter um round final em dezembro, quando os tucanos escolherão o
pré-candidato para disputar a presidência.
Isto
É
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