Embora a Prefeitura ainda não
tenha anunciado na sua página oficial e nem Kélvya Albuquerque tenha feito o
mesmo, a próxima Secretária de Educação, Maria da Penha, é mais uma fatia do
bolo na atual gestão que o PSDB emplaca.
Mais ligada a Jilson Canuto, a ex e futura secretária tem conhecimento na área educacional. Por isso, a sua indicação se baseia a critérios técnicos; se bem que a questão política tenha prevalecido.
Como dissemos na matéria anterior, aqui no blog Massapê no Caminho da Notícia, a filha do prefeito Jacques não tinha o verdadeiro perfil para ocupar a função de Secretária de Educação do município de Massapê, além de não corresponder às expectativas ao ritmo frenético de pedidos e constantes cobranças da população. Até porque têm coisas que exigem um pouco mais de pressa. A Kélvya Albuquerque não estava preparada para isso.
Os critérios de nomeação nem sempre são objetivos. Na maior parte das vezes, pesa a relação de confiança. O cargo de Secretário de Educação é a missão mais importante num município, depois do prefeito. Por isso, é uma vaga muito visada. Escolher um nome errado tem impacto em toda a gestão municipal.
Jacques deposita toda confiança na sua primogênita. Ao tirá-la do cargo da educação, o prefeito a trouxe para mais perto de si. Tanto é que vai ser a nova chefe de gabinete.
A próxima secretária Maria da
penha sabe das dificuldades pelas quais vai passar. Vai ser exigida, vai ser
cobrada. Nos quatro anos de gestão do ex-prefeito João Pontes, período
2009-2012, ela passou por vários desafios.
Entre as demandas de ofício, um dos problemas foi a prestação de contas junto ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), quando foi cobrada pelo órgão fiscalizador a prestar esclarecimentos da sua gestão, além de ser exigida a pagar multas.
Enfim, na brava luta de egos existentes nos bastidores do grupo PMDB/PSDB do nome a ser indicado ao cargo de secretário (a) de Educação, o PSDB venceu. Entre mortos e feridos na disputa, a Penha triunfou e vai ocupar a função, depois de cinco anos.
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