A
crise política que domina a agenda em Brasília e as incertezas da reforma
política em discussão e suas consequências para a disputa do ano que vem não
impedem os “presidenciáveis” a dar a largada em suas (pré) campanhas no segundo
semestre.
No ranking de milhagens, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-governador do Ceará e ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), despontam na frente.
DORIA: que tenta se firmar como antagonista do PT, vai passar por 9 cidades em 8 Estados em quatro semanas. Quando questionado sobre a razão dos deslocamentos, o prefeito costuma dizer que São Paulo “é uma cidade brasileira” e que todos os custos são pagos por ele, que viaja em seu próprio avião.
LULA: Mesmo
ameaçado de ser impedido de concorrer caso seja condenado em segunda instância
no caso do triplex do Guarujá (SP), Lula vai percorrer, em 18 dias, 25 cidades
em 9 Estados com um discurso com críticas às reformas do governo Michel Temer,
contra o que chama de “golpe” e em defesa de uma agenda que remonta às origens
do PT.
Condenado
na Lava Jato a 9 anos e 6 meses de prisão, o petista recorre à estratégia das
caravanas, usada pela primeira vez em 1993 e repetida em 2001, tanto para fazer
sua defesa quanto para amarrar alianças, capitalizar as realizações de seus
governos e apresentar propostas para a campanha de 2018.
O
terreno escolhido é o Nordeste, onde o petista nasceu e sempre obteve os
maiores índices de votação. Até o fim do ano, pretende rodar as regiões Sul,
Sudeste e Centro-Oeste.
CIRO GOMES: é outro “presidenciável” que intensificou a agenda no segundo semestre. Tem feito palestras, reuniões com integrantes do PDT e dado entrevistas de norte a sul. Embora tenha dito ao jornal espanhol El País que gostaria de disputar a eleição de 2018 tendo o ex-prefeito petista Fernando Haddad como vice, sua assessoria diz que o objetivo das viagens não é eleitoral.
O PT, por sua vez, colocou Haddad para rodar o País. “Haddad está se movimentando para retomar o projeto de educação da segunda gestão de Lula. E ficar no banco e reserva. Se não der para jogar a partida principal, entra no segundo tempo”, disse uma pessoa próxima.
Informações MSN
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