22/01 - A análise mostra que esse foi o valor médio
aplicado por gestores municipais com recursos próprios em Ações e Serviços
Públicos de Saúde declaradas no Sistema de Informações sobre os Orçamentos
Públicos em Saúde (Siops).
De acordo com os números, municípios menores, em
termos populacionais, arcam proporcionalmente com uma despesa per capita maior.
Em 2017, nas cidades com menos de 5 mil habitantes, as prefeituras gastaram em
média R$ 779,21 na saúde de cada cidadão – quase o dobro da média nacional identificada.
Os municípios das regiões Sul e Sudeste foram os
que apresentaram maior participação no financiamento do gasto público em saúde
– consequência, segundo o CFM, de sua maior capacidade de arrecadação.
Ranking
Com apenas 839 habitantes, o município de Borá (SP) lidera o ranking de
gastos per capita na saúde, com R$ 2.971,92 gastos em 2017. Em segundo lugar
aparece Serra da Saudade (MG), cujas despesas em ações e serviços de saúde
alcançaram R$ 2.764,19 por pessoa.
Na outra ponta, entre os que tiveram menor
desempenho na aplicação de recursos, estão três cidades de médio e grande
porte, todas situadas no estado do Pará: Cametá (R$ 67,54), Bragança (R$ 71,21)
e Ananindeua (R$ 76,83).
Entre as capitais, Campo Grande assume a primeira
posição, com gasto anual de R$ 686,56 por habitante. Em segundo e terceiro
lugares estão São Paulo e Teresina, onde a gestão local desembolsou,
respectivamente, R$ 656,91 e R$ 590,71 por habitante em 2017.
Já as capitais com menor desempenho são Macapá, com
R$ 156,67; Rio Branco, com R$ 214,36; Salvador e Belém, ambas com valores
próximos de R$ 245 por pessoa.
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