21/01 -
O ano de 2019 marca a divulgação de novo plano estratégico da Organização Mundial
da Saúde (OMS), para ampliar o acesso a saúde de qualidade ao redor do mundo.
E, como parte do projeto, a instituição listou grandes problemas que precisam
ser contra-atacados desde já para evitarmos mortes desnecessárias e quedas
drásticas no bem-estar da população.
Vamos a eles?
Segundo a OMS, nove a cada pessoas no mundo
respiram ar poluído todo dia. O resultado: 7 milhões de mortes por doenças
relacionadas à poluição no mundo. E 90% desses óbitos vêm de países de baixa ou
média renda.
Um tempo atrás, a SAÚDE fez uma reportagem especial
sobre o assunto. Clique
aqui e confira.
2) DOENÇAS CRÔNICAS NÃO CONTAGIOSAS
Diabetes,
hipertensão, câncer,
DPOC… A incidência dessa e de outras enfermidades crônicas é altíssima. Essas
encrencas, juntas, são responsáveis por 70% de todas as mortes no mundo. São 41
milhões de vítimas.
Sedentarismo, alimentação inadequado, tabagismo – e
até a poluição – têm a ver com essa epidemia de doenças crônicas. Para
destacarmos uma, SAÚDE recentemente destacou as causas e o tratamento da
pressão alta.
“O mundo vai enfrentar outra pandemia do vírus
influenza. Só não sabemos quando ou quão severa ela será”, diz o comunicado da
OMS. Todo ano, a entidade avalia os casos existentes e, a partir daí,
recomenda adaptações anuais na vacina contra a gripe.
Nesse sentido, nós abordamos a criação de um
imunizante contra esse vírus especificamente para idosos. Confira
suas vantagens aqui.
4) LOCAIS EM CRISE OU COM FRAGILIDADE SOCIAL
A Organização Mundial de Saúde afirma que 1,6
bilhão de indivíduos moram em locais com pouquíssima infraestrutura. E isso é
um drama do ponto de vista humanitário.
Enquanto outras regiões dispõem de hospitais de
última geração, que atendem casos complexos, nesses lugares abalados por
crises, as grandes causas de mortes costumam ser diarreia,
infecções preveníveis – além da violência, é claro.
5) RESISTÊNCIA BACTERIANA
O uso excessivo de antibióticos,
tanto em seres humanos como em animais de corte (gado, porco, frango…) cria, no
longo prazo, superbactérias que não respondem aos tratamentos convencionais. Só
em 2017, 600 mil casos de tuberculose eram resistentes ao principal remédio
usado contra essa infecção. E esse é só um exemplo.
Uma colunista do site da SAÚDE explicou esse tema
mais fundo. Clique
aqui para ler – e faça sua parte!
6) EBOLA E OUTROS AGENTES INFECCIOSOS LETAIS
Estamos falando de vírus, bactérias e outros
patógenos de alta periculosidade. A bem da verdade, eles costumam ficar
restritos a um ou outro país – como os surtos de ebola, que
afligiram especialmente o Congo.
No entanto, uma falha nos mecanismos de saúde
pública poderia causar uma epidemia com potencial destruidor na sociedade. O
desenvolvimento de nações mais pobres e o fortalecimento da infraestrutura de
controle dessas infecções ajudaria bastante nesse sentido.
7) ATENDIMENTO PRIMÁRIO DE SAÚDE DEFICIENTE
Esse é o primeiro contato da pessoa com o setor de
saúde. Com um atendimento eficaz, é possível afastar uma série de doenças e, de
quebra, identificar tantas outras que podem estar escondidas – de novo, podemos
citar diabetes, câncer e pressão alta.
Entretanto, a OMS declara que muitos países dão
pouca atenção para essas consultas mais preventivas. Uma pena.
8) MEDO DE VACINA
Está aí uma das histórias mais bizarras da saúde
moderna. Embora salve de 2 a 3 milhões de vidas por ano, a vacinação virou alvo
de alguns grupos que alegam, sem qualquer base científica, malefícios dessa
estratégia. Uma colunista do site da SAÚDE fez um artigo interessantíssimo
sobre o assunto, batizado de Por que o movimento antivacina
não tem um pingo de sentido.
Além disso, os imunizantes são vítimas do próprio
sucesso. Como as doenças contra as quais eles foram criados somem do mapa com
um bom programa de vacinação, as pessoas hoje em dia minimizam a gravidades
dessas encrencas e pensam que as injeções não trarão benefícios. Ledo engano –
e o aumento nose casos de sarampo e febre
amarela no Brasil deixam isso bem claro.
9) DENGUE
Essa é uma velha conhecida nossa. A OMS pretende,
até 2020, diminuir 50% das mortes por causa dessa infecção.
Mas o fato é: sem um trabalho comunitário árduo e
sem a participação de cada um de nós, essa doença vai continuar provocando
estragos em larga escala. Quer
saber como se proteger de verdade desse problema? Clique aqui.
Um clássico engano, com repercussões trágicas, é
imaginar que a aids está
sob controle. Não
está, como ficou claro neste artigo que Richard Parker,
diretor-presidente da Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids, escreveu
para a SAÚDE.
Hoje em dia, mais ou menos 37 milhões de pessoas
vivem com o vírus HIV. É necessário encarar esse problema de frente, sem
preconceito, para de fato controlarmos a epidemia. Caso tenha interesse,
produzimos um
material com tudo o que você precisa saber sobre a aids.
saude.abril
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