16/04 - Geraldo
Alckmin amarga um precário terceiro lugar nas intenções de votocom Lula na
disputa, com 13 pontos, abaixo de Jair Bolsonaro (14%) e de Lula (20%).
Convém lembrar, para comparação, que concorrendo a presidente em 2006, teve, no
1° turno, 54,2% dos votos, contra 36,8 de Lula.
Sem
Lula e ainda sem um candidato que o represente claramente, Alckmin não vai além
de um modesto empate técnico com o candidato dos fascistas e com Marina Silva.
Talvez um empate quádruplo, caso Joaquim Barbosa se lance candidato.
São
sinais de um desastre sem precedentes para o PSDB em seu ninho, maior até que o
que sofrerá em Minas, caso venha mesmo a lançar Aécio Neves como candidato ao
Senado.
Ninguém
pode, claro, adivinhar os desdobramentos de um processo eleitoral assim, tão em
aberto.
Ou
melhor, tão fechado, porque está sufocado pela ação absurda de um Judiciário
que desmontou as forças partidárias que, há 24 anos (desde 1994),
disputavam a hegemonia política do país e o fizeram sem que nenhuma corrente
política surgisse com expressão, exceto o nazifascismo tupiniquim.
A
Folha está de posse dos resultados das perguntas feitas sobre os candidatos ao
Governo de São Paulo. E, se quiser, pode fazer o cruzamento entre os eleitores
de Joaão Dória e as opções por Jair Bolsonaro e Geraldo Alckmin.
É
bom Alckmin já ir se acostumando com a ideia de que criou um monstrinho.
Por Fernando Brito - 16/04/2018
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