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14 de dezembro de 2017

PREFEITO DE MASSAPÊ SOFRE DERROTA INESPERADA NA CÂMARA, APESAR DE SUA BASE SER MAIORIA NO LEGISLATIVO

14/12O prefeito de Massapê, Jacques Albuquerque (PMDB), sofreu uma inesperada derrota na Câmara Municipal ao não conseguir aprovar Projetos de autoria do Executivo.

A menos de um ano à frente do municipio de Massapê, o primeiro revés aconteceu apesar das tentativas do Executivo e Legislativo de convencerem os vereadores a votarem nos projetos Nºs 027/028/2017.  O primeiro para criação de cargos e o segundo para a criação de departamento de controladoria, sob recomendação anterior do TCM, ou do TCE, que agora gerencia e controla as contas dos municípios cearenses.

Hoje, a bancada dos vereadores da base do prefeito é composta por 7 vereadores, enquanto a oposição tem 6.

Ao final da tarde de terça-feira (11), por volta das 17h, encontravam-se presentes antes ao início da Sessão Extraordinária 6 edis situacionistas e 4 oposicionistas. Assim, havia quórum suficiente para dar início à Sessão Extraordinária e por conseguinte a vitória do prefeito.

Estavam faltando os vereadores Adriano Pontes Albuquerque e o vereador Gérson Moreira, ambos (PP) e o vereador Rogério Emanuel (PSDB). O blog presenciou os dois edis pepistas em um dos locais de Massapê, esperando momento para dar o bote certeiro, e foi o que aconteceu.

Na certeza da vitória, pois considerava que tinha a maioria dos vereadores, o grupo da situação foi surpreendido com as chegadas de Potim e Gérsim. O presidente da Casa tinha quase convicção de que eles não se fariam presentes.

Com a presença dos dois vereadores, o presidente atrasou a Sessão, tentou dialogar com o secretário Jilsim e demais membos da administração, mas não houve jeito e o primeiro projeto foi derrrotado por 6 votos contra e 5 a favor.

Ao início de cada sessão é feita a chamada nominal dos vereadores. Registradas as presenças e ausências, os trabalhos são iniciados. No Regimento diz que há uma tolerância de 15 minutos. Após esse tempo, embora que o vereador chegue à Casa do Povo, ele não pode participar mais da sessão. Ele pode até permanecer entorno da Câmara, mas não pode participar das atividades plenárias.

O vereador Rogério Emanuel(PSDB) chegou atrasado. Certamente, devia ter compromissos que o fizeram ultrapassar o horário.

Em contato com o vereador Mário César Olímpio Vasconcelos - profundo conhecedor do Regimento Interno -, Cezinha disse que aconteceu uma "lambança" na Câmara por parte do presidente Paulo Vagalume.

Após a chegada do vereador Rogério Emanoel, o presidente queria que constasse em ata, o registro da sua presença e que ele pudesse participar da votação, mesmo constatada anteriormente a sua ausência. Nesse momento, os vereadores de oposição se retiraram do plenário. Foi aí que a confusão começou.

Para referenciar aquele momento conturbado, entre outras questões levantadas pelos vereadores de oposição, o vereador Cezinha discordou da atitude do presidente e recorreu a frase de um autor desconhecido para contextualizar o que estava sendo imposto. “O errado é errado mesmo que todo mundo esteja fazendo. E o certo é certo mesmo que ninguém esteja fazendo”. Literalmente Cezinha filosofou de forma correta para descrever o descumprimento do Regimento Interno.

Agora um detalhe dos detalhes. Um dos projetos do prefeito Jacques Albuquerque era pra ter sido votado e aprovado na penúltima Sessão Extraordinária, mas o vereador Auteri Moura pediu vistas ao projeto.

E dada à questão do pedido de vista do vereador, o projeto foi reprovado nesta semana.

E o que se pode deduzir: Foi uma derrota da pressão ou da articulação? Tirem aí suas conclusões.
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