08/12 - Após o desligamento de 9,4 mil empregados, além do fechamento de 402
agências, o que resultou numa economia estimada em R$ 3,1 bilhões, o Banco do
Brasil (BB) prepara uma nova reestruturação. Mais enxuta que a anterior, a
reformulação terá foco no remanejamento de pessoal entre as diversas praças
para reforçar o atendimento aos clientes onde há maior demanda. Os empregados
que aceitarem a mudança receberão um incentivo
financeiro para o deslocamento e, em alguns casos, podem ser até promovidos.
Também
está em estudo a abertura de um novo programa de desligamento incentivado, com
o pagamento de até 12 salários extras. A novidade é que o público-alvo irá além
dos mais de oito mil empregados que já podem se aposentar.
Quem
ainda estiver na ativa e quiser deixar de trabalhar na instituição financeira,
mesmo sem tempo de contribuição para solicitar um benefício do Instituto
Nacional do Seguro Social (INSS), poderá aderir ao plano de demissões. A ideia
é similar ao plano de demissão voluntária oferecido pelo governo federal aos
servidores públicos.
A medida é natural após um grande programa de reestruturação e terá como foco aumentar o nível de eficiência do banco público. Algumas praças em que há menor demanda estão com excedente de mão de obra. Com isso, os funcionários receberão um estímulo para mudar de cidade ou estado.
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