15.10.2019 - A menos de um ano das próximas eleições, as
urnas eletrônicas serão submetidas a um escrutínio inédito, com ampliação das
possibilidades de testes sobre a segurança do sistema de votação. Por trás da
iniciativa está uma tentativa de neutralizar o discurso propagada durante a
eleição do ano passado.
Em 2018, o então candidato Jair Messias Bolsonaro,
parte de seus apoiadores e alguns políticos do Partido Social Liberal - PSL
encamparam a tese de desconfiança sobre a inviolabilidade do sistema eletrônico
brasileiro.
Em pelo menos três frentes, o Tribunal
Superior Eleitoral - TSE e a Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) vêm buscando
ampliar a auditoria do sistema eletrônico de votação. O teste a que são submetidas
as urnas, com possibilidade de participação de cidadãos com mais de 18 anos,
terá neste ano mais possibilidades de averiguação.
Além disso, autoridades da Justiça Eleitoral
tentam garantir a participação de peritos internacionais no processo. Entre outras finalidades, o objetivo de
reforçar a ampliação do escrutínio das urnas eletrônicas.
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