14/05 - O
Supremo Tribunal Federal (STF) publicou edital de licitação para
contratar seis seguranças armados para atuarem na casa do ministro
Edson Fachin, em Curitiba. O valor estimado da contratação é de R$ 1,6
milhão para um período de 30 meses.
A
medida foi tomada após o ministro relator da Lava Jato no STF ter revelado, em
uma entrevista no fim de março, que ele e sua família têm recebido ameaças.
Fachin, porém, não citou quais tipos de ameaças teria sofrido ou como teriam
ocorrido.
No
edital, estão descritas diversas atividades que os seguranças devem
desempenhar, entre elas abordar visitantes, anotar as placas de veículos
estranhos que permaneçam na rua de Fachin e proibir qualquer aglomerado de
pessoas no local, bem como a deter “pessoas consideradas suspeitas”. Os
vigilantes devem estar armados com revólveres calibre .380.
A
licitação prevê que os serviços sejam prestados a partir de 1º de
julho deste ano até 31 de dezembro de 2020.
Após
as ameaças a Fachin virem a público, a presidente do STF, ministra Cármen
Lúcia, informou ter reforçado a segurança de todos os ministros, incluindo
também o aumento da escolta do relator da Lava Jato. Por questão estratégica, o
tribunal não quis informar quantos agentes são empregados na segurança dos
ministros.
DN
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