09/05 - Parece mesmo que nada se
cria, tudo se transforma. Prova disso é que, em pleno século 21, uma das mais
novas soluções para conter o fluxo de sangue do período menstrual é uma versão
high-tech dos paninhos usados por nossas bisavós. Depois de já ter
experimentado (e curtido) coletores menstruais, não precisou muito para que a
vendedora me convencesse a levar um dos modelos disponíveis.
A aparência é de uma calcinha como tantas outras vendidas no mercado, não fosse pelo forro um pouco mais espesso na região que envolve a vulva. Tão pouco que cheguei a duvidar que de fato funcionasse, apesar de ter optado pelo modelo maior, recomendado para quem tem fluxo mais intenso. Nem é o meu caso, mas preferi não correr o risco. Ainda assim, ela tem um terço da espessura de um absorvente padrão.
Também lançada no país ano
passado, a marca Herself vende um produto com o mesmo propósito. Em seu site,
há uma conta simples da economia que pode ser feita. Em dois anos, poupam-se
288 absorventes descartáveis, R$ 325, sem contar a redução no impacto
ambiental. Segundo a marca, uma pessoa usa 10 mil absorventes na idade fértil,
o que gera 150 kg de lixo.
Nesta semana, a Pantys lança o kit
maternidade (R$ 225), que inclui sutiã e calcinha absorventes, indicados para o
pós-parto e amamentação.
Outra novidade cada vez mais comum
no mercado são as calcinhas que matam fungos e bactérias, como as lançadas
recentemente pela marca 2Rios Lingerie. Segundo a empresa, o tecido atrai os
microrganismos que morrem em contato com o revestimento.
Para o professor de ginecologia da
Unicamp Carlos Alberto Petta, mais importante do que investir em produtos com
essas características é cuidar da saúde íntima.
Calcinhas de algodão comuns são as
mais recomendadas porque não retêm calor e impedem que a região íntima da
mulher se transforme num ambiente propício a infecções. Alguns cuidados na
lavagem são essenciais, como o uso de sabão neutro, nada de amaciante e nunca
misturar com outras peças de roupa.
(Uol)
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