Com o fim do imposto sindical, determinado
pela reforma trabalhista, que entra em vigor
neste sábado, mais de 3 mil sindicatos podem desaparecer. A afirmação foi feita pelo
ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.
Agora, o trabalhador não é mais obrigado a
contribuir, anualmente, com o equivalente a um dia de trabalho para o sindicato
que o representa (o correspondente a
4,5% de um salário). Estima-se que
o fim do imposto afetará 30% da receita dos sindicatos.
Na
avaliação do ministro, com a mudança, parte dos sindicatos deverá se fundir a
outros. Atualmente, cerca de 11,3 mil sindicatos representam os trabalhadores
no país. Ronaldo Nogueira disse ao G1 que acredita que os sindicatos menos
representativos – que, ao seu ver, são aqueles que não realizaram nos últimos
três anos acordos coletivos – tendem a desaparecer.
O
ministro descartou a possibilidade de haver um período de transição para o
imposto sindical deixar de existir. Segundo ele, a nova lei trabalhista, que
determina o fim da cobrança, será respeitada.
A
idéia é que a partir de agora a contribuição sindical seja facultativa e que o
valor para subsidiar as despesas dos sindicatos seja acordado em assembléia com
os trabalhadores. Em 2016, o imposto sindical arrecadou R$ 3,53 bilhões.
Exame Notícias
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