O
juiz federal Sérgio Moro recebeu, esta semana, mais um adjetivo dentre os
vários que ganhou desde que assumiu ações da Operação Lava-Jato. O da vez é
“egomaníaco”. A denominação foi dada pelo advogado do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva perante o Comitê de Direitos Humanos da ONU (Organizações das
Nações Unidas), Geoffrey Robertson, que é britânico-australiano.
Em
São Paulo, durante um jantar, Geoffrey Robertson duvidou das chances de
absolvição de Lula em segunda instância. Ele aproveitou e disse de ter visto
nos jornais uma fotografia na qual o juiz federal Marcelo Bretas oferece pipoca
para Sérgio Moro durante uma sessão do filme “PF, a lei é para todos!”, sobre a
Operação Lava Jato.
Geoffrey
Robertson também comentou sobre um livro referente à trajetória de Moro, quando
o juiz autografou exemplares como se fosse o autor da obra.
"Moro
ama publicidade", afirmou Robertson. Para ele, "Moro se comporta como
um Eliot Ness". Ness é o agente americano que conseguiu prender Al Capone,
nos anos de 1930.
O
advogado também criticou muito a manifestação do presidente do TRF-4 (Tribunal
Regional Federal da 4ª Região), desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores
Lenz, que julgará o caso de Lula em segunda instância. O magistrado demonstrara
entender como correta a condenação do petista por Moro. De acordo com Geoffrey
Robertson, Lenz poderá exercer influência sobre os colegas. "É ridículo, o
presidente prejulgou. Como Lula terá direito a uma apelação justa?"
(JB)
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