É certo que os
acordos, os conchavos e as coligações que valem para uma eleição nem sempre
valerão para outra. Basta ver os condomínios políticos que disputaram as últimas eleições municipais. Aqueles condomínios, na essência,
dissiparam-se. Não são mais os mesmos para as próximas eleições e,
provavelmente, também não o serão em 2016.
Convém entender como
se encontram, nesta fase, as forças que se coligaram em 2012. De logo se
adverte, que outro poderia ser o critério. No entanto, ante a fragilidade
partidária, escolhe-se um critério mais pessoalizado, levando-se em
consideração a apresentação aos massapeenses de candidatos, especialmente, os das eleições proporcionais deste ano. Assim
com base nesse critério referido visualiza-se no momento seis vertentes
políticas locais.
A primeira vertente é
a da situação propriamente dita sob a batuta do deputado José Albuquerque que
se apresenta como candidato a deputado estadual e apóia à Câmara Federal
Leônidas Cristino.
A segunda vertente
seria uma situação acessória sob orientação do líder sindical Moisés Braz que
se apresenta como candidato a deputado estadual e apóia à Câmara Federal
Guimarães.
A terceira vertente é
uma dissidência político-familiar sob o ímpeto do líder político Jacques
Albuquerque que se apresenta como candidato a deputado estadual e apóia à
Câmara Federal Gorete Pereira.
A quarta vertente é
personificada no ex-Senador Luiz Pontes que apresenta como candidato a deputado
estadual Carlos Matos e a Câmara Federal Gomes de Matos.
A quinta vertente,
embora imbrincada com a anterior no apoio aos mesmos candidatos, pode ser vista
de forma individualizada quando se considera a relevância político-eleitoral do
ex-prefeito Nilson Frota.
A sexta vertente
personifica-se no candidato derrotado a prefeito das últimas eleições Fernando
Antônio Marques que, pelo menos no que no refere a deputado federal, apresenta
o seu próprio candidato, Moses Rodrigues.
Condomínios, por
enquanto, desfeitos. Brevemente se saberá
o tamanho de cada uma dessas vertentes. Mas de pronto já se sabe que
nenhuma força individualmente considerada tem aptidão de sozinha vencer as
próximas eleições. Torna-se necessário a construção de novos condomínios. Nisso
se conclui: na política de Massapê, encontra-se em curso um realinhamento de
forças nunca antes visto que impactará as eleições de 2016. Depois de 05 de
outubro próximo nem a situação nem a oposição serão as mesmas. É a dinâmica da
política!
Dr. João Tomaz Neto
Advogado e Professor
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