
Há alguns meses,
foi sepultado em Criciúma,
um rapaz de apenas 35 anos de idade. Ele havia feito uma cirurgia de redução do
estômago. Depois da cirurgia, teve alta e foi para a casa. Passados alguns dias,
o estômago começou a apresentar sintomas
de rejeição. O rapaz voltou ao hospital e ficou em coma induzido.
Durante dias permaneceu neste estado. Finalmente sofreu três paradas cardíacas e veio a falecer.
Este caso trágico não foi o primeiro, nem será o último. O alerta que se faz
aos leitores que estejam pensando em fazer tal cirurgia é que, no mínimo, tomem muito cuidado e pensem bem
no que vão fazer.
Os riscos
Quanto maior a extensão do
desvio intestinal, maior será o risco de complicações e deficiências
nutricionais. Pessoas com maior alteração no processo normal de
digestão necessitam de maior monitoramento e uso permanente de alimentos
especiais, suplementos e medicamentos. Um risco comum são os
vômitos, que ocorrem quando o estômago, agora menor, é preenchido por alimentos
mal mastigados. Em cerca de 1% dos casos pode ocorrer infecção e morte.
Dez a vinte por
cento das pessoas que se submeteram essa cirurgia necessitaram de outras operações para
corrigir complicações. Hérnia abdominal é a mais comum. Outras
complicações são náuseas,
fraqueza, sudorese, debilidade e diarréias após a alimentação,
principalmente com a ingestão de açúcares.
Aumenta também o
risco de desenvolver pedras
na vesícula devido à perda rápida de peso. Para as mulheres a gravidez deve ser evitada,
até que a perda de peso se torne estável, porque o rápido emagrecimento e as
deficiências nutricionais podem causar danos
ao feto.
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