Antes que
conseguisse fraudar o concurso público para analista e técnico do
Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), realizado ontem, uma
quadrilha suspeita de envolvimento em fraudes a certames foi
desarticulada pelo próprio MPCE.
Ao todo, sete pessoas foram presas e devem responder na Justiça por formação de quadrilha.
Ao todo, sete pessoas foram presas e devem responder na Justiça por formação de quadrilha.
As
prisões foram realizadas por meio do Grupo de Atuação Especial de
Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em conjunto com a Polícia Civil
e Coordenadoria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública
(Coin), na manhã de ontem.
Na
operação, foram cumpridos mandados de prisão temporária e de
busca e apreensão, expedidos pelo juiz da 3ª Vara Criminal de
Fortaleza, Roberto Facundo. Conforme lista divulgada pelo MPCE, os
sete detidos foram Roberto Clodoaldo Gomes Feitosa, Antônio Alberto
Peixoto Mota, Crislane Gonçalves Pires Mota, Nailane Gonçalves
Pires, Alano Barbosa Caetano, Paulo de Carvalho Oliveira e Emanuel da
Silva Ripardo.
Segundo o
promotor de Justiça Manoel Epaminondas, há duas semanas, o MPCE
recebeu a informação de que o grupo, que agia na Capital e também
em Estados vizinhos ao Ceará, estava se preparando para fraudar o
certame para analista e técnico do MPCE. Depois disso, foi possível
identificar os envolvidos e também qual eram os seus planos para
realizar o crime.
Após as
investigações, ressaltou o promotor, a organização do certame, a
Fundação Carlos Chagas (FCC), foi informada do perigo de fraude.
"Pedimos à comissão do concurso para utilizar detectores de
metais na entrada dos candidatos e também proibir aparelhos
celulares e eletrônicos nas salas de aula".
As
medidas que dificultariam a ação da quadrilha foram o suficiente
para que os seus integrantes desistissem do esquema no certame
realizado ontem, afirmou Epaminondas. "Mesmo assim, eles foram
presos, pois já tinham sido identificados durante a investigação",
esclareceu.
Informações DN
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