Amanhã
(5), o pastor Malafaia organiza um protesto em defesa da família
tradicional, da vida, da liberdade de imprensa e das religiões. A
expectativa é reunir 100 mil pessoas em plena quarta-feira na frente
do Congresso Nacional, em Brasília. “Vamos descer o bambu. O couro
vai comer. Vai ser bonito”, anuncia ele, famoso por pregações com
provocações, ironias e frases de efeito. O Conselho Nacional de
Justiça (CNJ), que mês passado editou uma resolução proibindo
cartórios de recusar o reconhecimento em contrato da relação entre
pessoas do mesmo sexo, será um dos alvos do pastor. “Eles vão
tomar um pau que não vai ser brincadeira. Vou bater com vontade no
CNJ”, disse Malafaia.
Para
escorar seu argumento de que ninguém nasce com atração pelo mesmo
sexo, ele cita uma pesquisa norte-americana, segundo a qual 48% dos
gays sofreram violência sexual. De acordo com o pastor, o objetivo é
dar status de raça a comportamentos. “Ninguém pede para nascer
branco ou negro. Homossexualismo não. Ninguém nasce homossexual,
não existe nenhuma prova na genética, em nenhum lugar”, afirmou.
Destruição
Na
entrevista ao site Congresso em Foco, Malafaia não economiza nas
ironias. Diz que a agenda de liberação do casamento gay, do aborto
e das drogas é prejudicial ao mundo. “Se a sociedade liberar tudo,
ela se destrói. A decadência do ocidente tem a ver com questões
morais também. O modelo judaico-cristão está sendo substituído
pelo modelo humanista-ateísta”, afirmou Malafaia. “Quanto mais a
sociedade quebra limites, ela se afunda na lama”, confirmou.
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