21 de JUN 2020 - Analistas políticos e imprensa em geral têm se debruçado freneticamente sobre as possíveis consequências e impactos da prisão de Fabrício Queiroz no governo do presidente Bolsonaro.
Difícil prever o que pode acontecer a partir dos desdobramentos das investigações, das quebras de sigilo bancário, telefônico e, sobretudo, de possíveis colaborações por parte dos alvos do inquérito, incluindo aí o próprio Queiroz.
Tarefa bem mais fácil é concluir o que não vai acontecer em razão do imbróglio: acabaram-se definitivamente as bravatas e insinuações semanais do presidente sobre rupturas ou intervenção das Forças Armadas em outros poderes da República.
Se já estava difícil acreditar que o Exército Brasileiro se lançaria numa aventura arriscada como essas, imaginem agora, com a investigação sobre rachadinhas e lavagem de dinheiro tangenciando perigosamente o Planalto.
As inúmeras visitas fora de agenda, ao Palácio da Alvorada, do advogado Frederick Wassef (em cujo imóvel Queiroz se homiziava), acendem uma luz vermelha para aqueles que até aqui vinham chancelando o presidente de forma incondicional.
Queiroz representou uma pá de cal no blefe, ou no delírio, do golpe militar em favor de Bolsonaro.
(R.Veja)
(R.Veja)
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