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22 de julho de 2018

EM AGOSTO SAQUES DO FUNDO PIS-PASEP INJETAM 16 BILHÕES NA ECONOMIA

22/07 - A partir de 8 de agosto, será retomada a liberação das cotas do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) para trabalhadores com menos de 60 anos. O prazo para os saques termina dia 28 de setembro, e, até lá, a expectativa é de que cerca de 16 milhões de pessoas terão acesso aos R$ 16 bilhões restantes dos R$ 39 bilhões previstos pelo governo quando o programa foi ampliado no início de junho.

As pessoas que trabalharam com carteira assinada entre 1971 e 1988 têm direito aos recursos do fundo PIS-Pasep. Em situações comuns, só podem sacar quem tem 60 anos de idade ou mais, os aposentados, os diagnosticados com câncer e vírus HIV e quem recebe o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Os saques tinham sido liberados em 18 de junho, mas foram interrompidos no dia 30 para o cálculo de rendimentos anuais das cotas. A remuneração sobre o montante a ser disponibilizado entre agosto e setembro será de 8,97%.

Mas nem tudo vai para o consumo. Estimativas da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), indicam que apenas R$ 10,3 bilhões desses R$ 39 bilhões previstos nos saques do PIS-Pasep devem chegar ao comércio efetivamente. Muitos brasileiros devem usar os recursos para pagar dívidas, pois o endividamento das famílias ainda está elevado.

A iniciativa do governo com a liberação das cotas do fundo PIS-Pasep teve como objetivo impulsionar o consumo e alavancar a retomada ainda lenta da atividade. Contudo, o efeito não será igual ao que o ocorreu no ano passado, com o saque das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que injetou pouco mais de R$ 43 bilhões na economia. “O impacto será menor e deverá ser diluído, em parte, por conta da inflação mais alta e também pelas incertezas. O consumo deve crescer um pouco no terceiro trimestre do ano, mas logo depois entra em stand by até as eleições. Temos um cenário morno e de expansão modesta”, explica o economista-chefe da CNC, Fábio Bentes.
(CB)
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