17/12 - O ano de 2018 será de
grandes desafios para o Ceará, mas também encarado como de uma oportunidade
única de elevar o clube a um patamar maior, ao disputar a Série A do Campeonato
Brasileiro depois de seis anos.
Estar
na elite nacional faz com que o Alvinegro, que jogou a Série A 22 vezes, sendo
17 de 1971 para cá, tenha a grande chance de se consolidar na elite do futebol
nacional. Isso porque, o Alvinegro chega em um ano de disputa de Série A com
uma organização e estrutura jamais vistas em sua história, com as finanças em
dia, incluindo folha salarial de jogadores e planejamento à ponta da risca para
viver uma temporada dos sonhos.
Para o presidente do clube, Robinson de Castro, o Ceará está pronto para fincar sua bandeira na elite nacional, permanecendo na divisão principal, o que indica mais cotas de TV (o clube deve receber em torno de R$ 32 milhões somadas todas as plataformas de exibição), planejamento financeiro e visibilidade.
"O
Ceará é um time de Série A que precisa provar que pode estar lá e continuar. E
não é fácil. Mas o clube se estruturou, cresceu muito dentro e fora de campo
para chegar neste momento. Precisaremos muito da ajuda do torcedor, lotando o
Castelão, dos sócios torcedores, de tranquilidade para trabalhar e de apoio.
Confio no nosso 'staff', no nosso treinador, jogadores que ficaram e só
traremos aqueles que poderemos confiar. A oportunidade é única, e o
planejamento tem que ser cirúrgico. Não é momento de experiências, como
contratações-bombas, de jogador de aeroporto, pois a Série A não permite erros
para quem espera permanecer lá por muito tempo".
O
desafio do Ceará é enorme, já que na última vez que esteve na elite, após o
acesso em 2009, permaneceu na Série A em 2010 com o 12º lugar, mas, no ano
seguinte, caiu de divisão, na 18ª colocação. Desde 2012 o Vovô buscava retornar
à Série A, e finalmente conquistou este ano.
Já
mantendo uma base de respeito do elenco que conquistou o acesso, além do
treinador Marcelo Chamusca, o Ceará espera trilhar um caminho seguro até a
Série A, que se iniciará em maio. Até lá, o Vovô terá iniciado as disputas do
Estadual, Copa do Nordeste e Copa do Brasil.
"O
ano será difícil, do ponto de vista das competições que enfrentaremos, quatro,
em um calendário apertado e por estar disputando uma Série A. Mas antes teremos
uma Copa do Nordeste que é nossa prioridade pelo que o Ceará é na Região, sempre
protagonista, o Estadual, que a torcida sempre exige o título e a Copa do
Brasil que é sempre interessante financeiramente. É organizar um conceito de
trabalho com a manutenção do treinador Chamusca, contratar jogadores que possam
ser competitivos e ter personalidade para jogar uma Série A. Enfrentaremos duas
vezes por semana os maiores times do País", analisou Robinson.
DN
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