14/12 - O
prefeito de Massapê, Jacques Albuquerque (PMDB), sofreu uma inesperada derrota
na Câmara Municipal ao não conseguir aprovar Projetos de autoria do Executivo.
A
menos de um ano à frente do municipio de Massapê, o primeiro revés aconteceu
apesar das tentativas do Executivo e Legislativo de convencerem os vereadores a
votarem nos projetos Nºs 027/028/2017. O primeiro para criação de cargos
e o segundo para a criação de departamento de controladoria, sob recomendação
anterior do TCM, ou do TCE, que agora gerencia e controla as contas dos
municípios cearenses.
Hoje,
a bancada dos vereadores da base do prefeito é composta por 7 vereadores,
enquanto a oposição tem 6.
Ao
final da tarde de terça-feira (11), por volta das 17h, encontravam-se
presentes antes ao início da Sessão Extraordinária 6 edis situacionistas e 4
oposicionistas. Assim, havia quórum suficiente para dar início à Sessão
Extraordinária e por conseguinte a vitória do prefeito.
Estavam
faltando os vereadores Adriano Pontes Albuquerque e o vereador Gérson Moreira,
ambos (PP) e o vereador Rogério Emanuel (PSDB). O blog presenciou os dois edis pepistas em um dos locais de Massapê, esperando momento para dar o bote certeiro, e foi o que aconteceu.
Na
certeza da vitória, pois considerava que tinha a maioria dos vereadores, o
grupo da situação foi surpreendido com as chegadas de Potim e Gérsim. O
presidente da Casa tinha quase convicção de que eles não se fariam presentes.
Com
a presença dos dois vereadores, o presidente atrasou a Sessão, tentou dialogar
com o secretário Jilsim e demais membos da administração, mas não houve jeito e
o primeiro projeto foi derrrotado por 6 votos contra e 5 a favor.
Ao
início de cada sessão é feita a chamada nominal dos vereadores. Registradas as
presenças e ausências, os trabalhos são iniciados. No Regimento diz que há uma
tolerância de 15 minutos. Após esse tempo, embora que o vereador chegue à Casa
do Povo, ele não pode participar mais da sessão. Ele pode até permanecer entorno da Câmara, mas não pode participar das atividades plenárias.
O
vereador Rogério Emanuel(PSDB) chegou atrasado. Certamente, devia ter
compromissos que o fizeram ultrapassar o horário.
Em
contato com o vereador Mário César Olímpio Vasconcelos - profundo conhecedor do
Regimento Interno -, Cezinha disse que aconteceu uma "lambança" na Câmara por
parte do presidente Paulo Vagalume.
Após
a chegada do vereador Rogério Emanoel, o presidente queria que constasse em
ata, o registro da sua presença e que ele pudesse participar da votação, mesmo
constatada anteriormente a sua ausência. Nesse momento, os vereadores de oposição se retiraram do plenário. Foi aí que a confusão começou.
Para
referenciar aquele momento conturbado, entre outras questões levantadas pelos
vereadores de oposição, o vereador Cezinha discordou da atitude do presidente e
recorreu a frase de um autor desconhecido para contextualizar o que estava
sendo imposto. “O errado é errado mesmo que todo mundo esteja fazendo.
E o certo é certo mesmo que ninguém esteja fazendo”. Literalmente Cezinha
filosofou de forma correta para descrever o descumprimento do Regimento
Interno.
Agora
um detalhe dos detalhes. Um dos projetos do prefeito Jacques Albuquerque era
pra ter sido votado e aprovado na penúltima Sessão Extraordinária, mas o
vereador Auteri Moura pediu vistas ao projeto.
E
dada à questão do pedido de vista do vereador, o projeto foi reprovado nesta
semana.
E o que se pode deduzir: Foi uma derrota da pressão ou da articulação?
Tirem aí suas conclusões.
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