06 de AGO 2020 - Quando estiver pronta, uma vacina eficaz e segura contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2) é considerada por especialistas da área de saúde como a principal saída para a pandemia da COVID-19. Nesse cenário, o Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (5) que até o final de dezembro, 15,2 milhões de doses da vacina da Universidade de Oxford serão distribuídas no Brasil.
Em reunião com a
Comissão Externa da Câmara dos Deputados, o secretário de Vigilância em Saúde
do Ministério da Saúde, Arnaldo Correia, deu detalhes sobre como será a
estratégia nacional de imunização de brasileiros quando a vacina contra a
COVID-19 estiver disponível no país.
Segundo o
secretário, as primeiras 30,4 milhões doses do imunizante devem chegar em dois
lotes, sendo o primeiro deles com 15,2 milhões em dezembro e a mesma quantidade
em janeiro. “Com o avanço da ciência, acreditamos que, em dezembro, talvez, já
passemos o ano novo de 2021 com pelo menos 15,2 milhões brasileiros vacinados
para COVID-19 e possamos juntos construir essa nova história da saúde pública
do nosso país”, afirmou Correia.
Quem deve ser
vacinado primeiro?
Segundo o
secretário do Ministério da Saúde, está sendo feito o mesmo cálculo já usado
para a vacina contra influenza, que é cerca de 100 milhões de doses no país.
Além disso, como acontece na vacinação contra a gripe, os grupos de risco para
a COVID-19 (idosos e pessoas com comorbidades, como cardiopatia e obesidade)
estarão entre os primeiros na hora da imunização.
Além do grupo de risco, os profissionais de saúde serão priorizados nos primeiros meses de vacinação contra o novo coronavírus. Após a distribuição dos dois primeiros lotes, outras 70 milhões de unidades da vacina de Oxford serão disponibilizadas, de forma gradativa, a partir de março de 2021. Nesse momento, o acesso ao imunizante também deve ser expandido.
(canaltech)
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