02/04 - Trêmulo
e fazendo um discurso de improviso, o presidente Michel
Temer (MDB) cometeu uma gafe logo no
início da cerimônia de posse dos ministros dos Transportes, Valter Casimiro, e
da Saúde, Gilberto Occhi, no Palácio do Planalto. Ao iniciar sua fala, Temer
saudou “o presidente do Supremo” dirigindo-se ao cearense Eunício
Oliveira, presidente do Senado Federal e seu
correligionário.
Depois
da gafe, houve um constrangimento no palco e na plateia e Temer tentou
minimizar dizendo que se confundiu porque tudo no País “começa no Legislativo”,
por isso Eunício poderia ser o “presidente do Supremo” (Tribunal Federal),
afirmou Temer arrancando risos e aplausos dos presentes.
Na
posse, como praxe, o presidente agradeceu aos ministros Ricardo Barros e
Mauricio Quintella, que deixaram Saúde e Transportes, respectivamente, para
poderem se candidatar nas eleições de outubro. Segundo o presidente, os dois
fizeram “gestões extraordinárias”.
Temer
também saudou os novos ministros, disse que Occhi “fez muito na Caixa e fará
ainda mais na Saúde”. O presidente destacou que o então presidente da Caixa foi
“fundamental” para que o governo conseguisse liberar o FGTS das contas
inativas, que injetou R$ 44 bilhões na economia.
Na
cerimônia, Temer também assinou a posse do substituto de Occhi no banco
estatal: Nelson Antônio de Souza. “Nelson de Souza dará seguimento a
extraordinárias realizações na Caixa”, disse o presidente que, rapidamente,
contou que com o dinheiro da caderneta da Caixa ele conseguiu abrir o seu
primeiro escritório de advocacia.
Temer
falou ainda da função social do banco e citou a importância da instituição para
programas como o Minha Casa, Minha Vida, criado na gestão do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva.
Ao
citar a boa gestão dos ministros, o presidente disse que eles ajudaram a
colocar “ordem nas contas públicas” e aproveitou para afagar o ministro da
Fazenda, Henrique Meirelles, que “provou que a responsabilidade fiscal é
decisiva para responsabilidade social.”
Temer
falou ainda que, quando assumiu o governo em um momento de “grave crise”, havia
muitas obras paralisadas e que sua equipe conseguiu destravar. “Não nos
deixamos abater. Colocamos ordem na casa em todas as áreas”, afirmou o
presidente.
O
Povo
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