Nos últimos meses na Assembleia Legislativa do Ceará se notou um movimento maior em defesa da gestão do governador Camilo Santana, com a mudança de comportamento de parlamentares que outrora eram críticos da gestão e passaram a ser seus principais defensores, como foi percebido nos pronunciamentos de Tomaz Holanda (PPS), Silvana Oliveira (PMDB), Agenor Neto (PMDB), Audic Mota (PMDB) e João Jaime (DEM).
Além desses, Walter Cavalcante (PP),
que iniciou a Legislatura como membro da bancada oposicionista, se somou ao
coro de defensores do Governo desde o início do ano passado. Ao todo, a bancada
governista é formada por 35 parlamentares, enquanto a oposição foi reduzida a
apenas 11 representantes.
Levantamento feito por repórter do
Diário do Nordeste durante as sessões ordinárias do primeiro semestre deste ano
mostra que, até mais que as lideranças do Governo na Casa, o deputado Tomaz
Holanda tem se destacado na defesa da administração de Camilo.
Até o ano passado, o parlamentar era um
dos membros do PMDB, e após não ter recebido apoio da legenda para a disputa à
Prefeitura de Quixeramobim, resolveu se aliar à administração do Estado,
inclusive, saindo da sigla peemedebista e retornando ao PPS, legenda pela qual
foi eleito deputado, em 2014.
Debates
Silvana Oliveira é outra que se
destacou na base aliada do Governo com os elogios a alguns dos secretários
estaduais. João Jaime e Agenor Neto são outros que, da tribuna do Plenário 13
de Maio, já fizeram menção favorável à gestão.
Já Audic Mota, desde que se alinhou ao
Executivo, foi visto várias vezes na companhia do governador Camilo Santana em
inaugurações e passeatas no Interior do Estado. Além desses, claro, a liderança
segue na defesa da gestão e buscando se contrapor às críticas oriundas da
oposição. Evandro Leitão (PDT), Rachel Marques (PT), José Sarto (PDT) e Julinho
(PDT) são alguns que seguem defendendo o Governo na Casa.
No entanto, diante de uma base aliada
com 35 membros, ainda são poucos os parlamentares que participam dos debates do
Legislativo Estadual, principalmente quanto a defesa do Governo. Além desses,
também se destacam Manoel Santana (PT), Carlos Felipe (PCdoB), Osmar Baquit
(PP), Fernando Hugo (PP) e Leonardo Pinheiro (PP). Este, apesar de ser membro
da liderança da base, tem participado pouco das discussões.
A oposição viu seu tamanho e
abrangência no Legislativo estadual diminuírem com o passar do tempo. Saiu de
uma bancada de até 16 parlamentares para apenas 11 deputados e, além de estar
em menor número, se encontra desorganizada e sem um foco. Tanto é que não houve
consenso entre eles em algumas votações recentes na Assembleia, como a extinção
do Tribunal de Contas, por exemplo.
No Plenário 13 de Maio é nítida a falta
de sintonia entre os membros da bancada oposicionista. Enquanto Roberto
Mesquita (PSD) e Odilon Aguiar (PMB) dialogam entre si, os demais buscam
centralizar seus discursos em pautas individuais.
Fonte: DN
Fonte: DN
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