Bancários
definiram neste domingo (30) um plano para cobrarem a manutenção de direitos da
categoria a despeito de mudanças impostas pelas reformas trabalhista e da Previdência
Social. Nesse sentido, vão entregar à Fenaban (Federação Nacional dos Bancos)
um documento, no início do mês que vem, reivindicando um termo de compromisso
das instituições financeiras.
A
decisão foi tomada durante a 19ª Conferência Nacional, realizada neste domingo,
e que reuniu cerca de 700 bancários. Além da manutenção dos direitos já
estabelecidos, o plano dos bancários inclui defesa por empregos e ainda pelos
bancos públicos, contra a terceirização e precarização do trabalho.
A
Campanha Nacional Unificada 2016 garantiu à categoria, após 31 dias de greve,
um acordo com validade de dois anos para todos os trabalhadores de bancos
públicos e privados do País. Por isso, esse ano não haverá discussão de
reajuste salarial."Como fechamos um acordo de dois anos, nossa estratégia
este ano é unir forças com outras categorias contra o desmonte trabalhista.
Consolidado o golpe no ano passado, os trabalhadores estão mobilizados contra o
retrocesso imposto pela Reforma Trabalhista", afirma Ivone Silva, presidenta
do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região, em nota à imprensa.
Neste
momento, Bradesco e Caixa Econômica Federal têm em vigor um plano de demissão
voluntária (PDV). Enquanto o banco privado fez o primeiro movimento desse tipo
da sua história, motivado pela compra do HSBC, o público reabriu a iniciativa
após a primeira tentativa feita neste ano ter adesão abaixo do esperado. Apenas
no primeiro semestre deste, segundo o Sindicato dos Bancários, os bancos
fecharam quase 11 mil postos de trabalho em meio à transformação tecnológica
por qual o segmento passa, com os canais mobile liderando o ambiente de
transações.
R7
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