O
Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou, em decisão do plenário virtual, que
os réus com condenação em segunda instância podem ser presos mesmo que ainda
tenham recursos pendentes.
Em outubro, ao analisar duas ações que questionavam as detenções antes de se esgotarem as possibilidades de recurso, o chamado "trânsito em julgado", o STF permitiu as prisões após condenação por um tribunal de segunda instância, como um tribunal de Justiça ou tribunal regional federal.
As ações julgadas pelo Supremo haviam sido apresentadas pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e pelo Partido Ecológico Nacional (PEN).
A
entidade dos advogados e o partido político queriam garantir a possibilidade de
condenados em segunda instância recorrerem em liberdade enquanto não estivessem
esgotadas as possibilidades de recurso, o chamado "trânsito em
julgado".
A decisão da Suprema Corte, entretanto, foi apertada, com um placar de 6 votos a favor e 5 contra.
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