Um novo teste para diagnosticar o câncer de
próstata de forma mais rápida e prática do que os exames disponíveis atualmente
pode chegar ao mercado no ano que vem. Ele consiste em identificar, na
urina do paciente, a presença de uma proteína chamada engrailed-2, ou EN2, que
é produzida por células cancerígenas da próstata.
Em anúncio feito nesta semana, pesquisadores da
Universidade de Surrey, na Grã-Bretanha, onde o exame EN2 foi desenvolvido,
revelaram uma parceria com o laboratório britânico Rodox, que vai passar a
fabricar e comercializar o teste a partir dos estudos desenvolvidos pela
universidade. Para que possa ser aplicado na prática clínica, porém, o exame
ainda precisará ser submetido à aprovação das agências reguladoras de cada país
em que ele for utilizado.
Atualmente, o diagnóstico do câncer de próstata é
feito principalmente pelo exame de PSA (proteína presente no sangue que, em
altos níveis, pode indicar a doença) e o de toque retal. Um exame não exclui o
outro – o ideal é que o paciente seja submetido aos dois testes. Isso porque,
enquanto o PSA fornece informações como a progressão da doença e as chances de
recorrência do câncer, o exame de toque pode dizer qual é a extensão do tumor e
ajudar o médico a escolher o melhor tratamento para cada caso. Se derem
positivo, os resultados de ambos os exames precisam ser confirmados por uma biópsia.
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