24 de MAR 2020 - O Brasil registrou 72 mil novos casos de
tuberculose em 2018, segundo o Ministério da Saúde. No ano anterior, foram 73
mil. Segundo a pasta, a doença tem relação direta com a pobreza e a exclusão
social. Entre os novos casos, 10,4% são presidiários, 8,7% pessoas com HIV,
2,5% população de rua e 1% indígenas, considerados de maior vulnerabilidade à
doença.
Os principais sintomas são tosse por três semanas,
febre vespertida, sudorese noturna, cansaço e emagrecimento, segundo a pasta.
Além do diagnóstico precoce, outra preocupação do governo é informar sobre a
importância da não interrupção do tratamento, que dura no mínimo seis meses,
para que se alcance a cura da doença. Exames para diagnóstico e tratamento para
a doença estão disponíveis no SUS (Sistema Único de Saúde).
A tuberculose é um problema de saúde pública.
Trata-se da quarta causa de morte entre as doenças infecciosas e primeira as
entre doenças infecciosas em pessoas com HIV no Brasil. De acordo com a nova
classificação da OMS (Organização Mundial da Saúde), o país ocupa a 20ª posição
na lista dos 30 países prioritários para tuberculose.
Segundo a OMS, a tuberculose é uma das
doenças infecciosas que mais matam no mundo. Cerca de 10 milhões de pessoas
contraíram a doença no mundo, em 2017, e 1,3 milhão morreram. A principal forma
de prevenir a doença é por meio da vacina BCG, disponível na rede pública - em
UBS e maternidades. Essa vacina deve ser dada à criança, ao nascer, ou, no
máximo, até os 4 anos de idade.
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