A discussão está na reta final no Conselho Nacional de Educação
(CNE) e a intenção é que, até novembro, um documento
consolidado seja enviado ao Ministério da Educação (MEC). Entre as
mudanças está a elaboração de uma nova avaliação para a
modalidade.
O novo critério necessário para o funcionamento dos cursos,
credenciamento e recredencimento deles no MEC deverá valorizar o
projeto institucional e considerar a inovação, a estrutura, o corpo
docente, a interdisciplinaridade da instituição.
O conselheiro do CNE Luiz Roberto Curi explica que
avaliação feita atualmente é mais quantitativa, considera aspectos
como o número de docentes ou número de livros disponíveis. A nova
levará em conta também as especificidades de cada instituição e a
qualidade ofertada. “O novo procedimento (de avaliação) deverá
ter um novo instrumento, novos indicadores, que possam conduzir a uma
percepção do projeto institucional, que consiga avaliar as
diferenças. Se [uma instituição] amplia a base tecnológica,
amplia o acesso a leitura, o contato com a sociedade, ela tem um
projeto bem avaliado.”
Também será levada em consideração a formação e capacitação
dada aos docentes para atuarem no ensino a distância. O polo de
educação a distância ou polo de apoio presencial, onde são
desenvolvidas as atividades pedagógicas e administrativas, terá
destaque. No polo, os estudantes tem à disposição atividades de
tutoria presencial, biblioteca, laboratórios, teleaulas, avaliação.
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