Em entrevista à repórter Jéssica Welma do O Povo, o governador
Cid Gomes (Pros) evitou
comentar a investigação da
Procuradoria Regional Eleitoral a eventos políticos do PMDB, mas não
se conteve em reafirmar a decisão do seu partido em deixar a escolha
do candidato à sucessão para o período estabelecido pela regra
eleitoral, entre 10 e 30 de junho. Cid esteve, ontem, na Assembleia
Legislativa, em pregão reverso para a construção de adutoras.
“Talvez se a gente já tivesse candidato ele estivesse, hoje,
sendo alvo de operações da Polícia Federal”, destacou Cid. O
governador disse que não comentaria as insinuações do senador
Eunício Oliveira, pré-candidato do PMDB ao Governo, mas afirmou
esperar que, no dia em que Eunício tiver algo para tratar com ele, o
faça diretamente com o governador, “como eu sempre fiz com ele”,
disse Cid.
Para o chefe do Executivo, as relações eleitorais estão se
tornando “subjetivas” e citou as mudanças de decisões judiciais
em relação aos eventos do PMDB. “Candidatura antecipada é uma
coisa que eu sempre critiquei. A gente não tem liberdade para fazer
o que quiser, a gente tem de seguir a lei sempre”, pontuou. Cid
reiterou que, até o final de junho, o Pros deve divulgar
“candidatura própria ou de um partido parceiro” para o Governo
do Estado.
0 comentários:
Postar um comentário