03/02 - O termo fidelidade partidária no Direito Eleitoral, trata da obrigação de que um político deve ter para com seu partido, tendo por base a tese de que se no Brasil todos os candidatos a cargos eletivos precisam de partidos políticos para se eleger, eles não podem se desvincular do partido para o qual foram eleitos.
Mas essa argumentação não vale mais para o senador Eduardo Girão (agora no Podemos), que deixou o PROS.
O parlamentar, empresário e ex-presidente do Fortaleza, confirmou em comunicado à Secretaria Geral do
Senado, sua filiação ao Podemos.
Para a classe politica cearense, sobretudo para Capitão Wagner, foi uma grande traição partidária, pois desde o início das conversações pré-eleitorais em 2018, o deputado federal, eleito à Câmara Federal, foi a favor de Eduardo Girão.
Como ingressou na nova sigla, Girão é o nome principal para comandar a legenda no Ceará.
Há menos de um mês, Capitão Wagner e Eduardo Girão estiveram em Massapê, a convite do vereador Rogério Emanoel (PSDB), que, por sua vez, também deverá deixar a sigla para ingressar no novo partido do prefeito Jacques Albuquerque ou, então, filiar-se ao PROS.
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