10/02 - Nesta semana,
os 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) vão se reunir no plenário da
Corte para tomar uma decisão que tem impacto imediato na vida de milhões de
brasileiros.
Mais de 10 anos após ser apresentado na Câmara dos Deputados o primeiro
projeto relacionado à criminalização da homofobia, o tribunal decide, diante da
omissão do Legislativo, se agressões, ofensas e assassinatos contra integrantes
da comunidade LGBT devem ser tratadas por meio de uma legislação
específica.
A discussão no Judiciário ocorre em meio ao crescimento nos últimos anos da violência que vitimiza pessoas em todo o país em decorrência da sua orientação sexual. Casos chocantes de crueldade contra gays, lésbicas, travestis e transsexuais assustam a população de norte a sul do país.
A discussão no Judiciário ocorre em meio ao crescimento nos últimos anos da violência que vitimiza pessoas em todo o país em decorrência da sua orientação sexual. Casos chocantes de crueldade contra gays, lésbicas, travestis e transsexuais assustam a população de norte a sul do país.
Dados levantados pelo Grupo Gay da Bahia (GGB) - entidade que monitora a violência contra o público LGBT - revelam que, em 2017, data do último levantamento, 445 pessoas foram assassinadas por motivações relacionadas à sexualidade.
É o maior número de homicídios por esse motivo em 38 anos, quando os
registros começaram a ser realizados. Isso representa a morte de um integrante
da comunidade LGBT a cada 19 horas.
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